O papel do palhaço seria, então, o de questinar a ordem social e não exatamente o de modificá-la. O palhaço é a constante escapulida, a subversão da ordem e a subversão da subversão, pois uma vez subvertida, seu produto já não interessa mais; é a nova ordem. Seu prazer está em agir e provocar uma agitação no público, incitando-o a repensar o mundo e a si próprio. O clown pode, neste movimento, ser um agente da ordem, mas nunca sem antes lançar sobre ela todas as suas cores, objetivando uma maior reflexão e ampliação do homem e de seu meio, agindo em seu imaginário.
O texto: Aureliano Lopes da Silva Junior: O trickster e o palhaço: a permanência da transgressão.
A imagem: pintura digital de Evandro Rocha sobre fotografia do palhaço Bandeirola.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
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2 comentários:
Ei, JuveNanal!!! Quanto tempo... E ai? Estamos querendo saber onde estão os Clowns, do Fusão. Êta cambada! Descambou?
Grande abraço, querido palhaço.
Oi Juvenal!
Obrigada! Seu blog também é um barato! A começar pelo título. Parabéns!
Abraços e abraços,
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